“Ah, o doce quente aroma do café...
Entrego-me à caneta, ao de leite de minha inquietude.
Submersa em meio a pensamentos, completo delírio de meu ser.
Tantas imagens em meio a noites claras, acordada aguardando o frio amanhecer.
Caminho por entre a chuva, que lava meu corpo, me revive.
Deparo-me com o mar...
O sol preguiçoso não veio trazer-me as forças de um novo dia.
O peito aperta, algumas lágrimas caem...
Uma efervescência de sentimentos instalando uma ditadura em minha mente.
Culpa. Decepção. Saudades...
Desperto-me aflita,
Noites acordadas, para mim, tornaram-se rotina.
Tento, em vão, esquecer o que me aflige...
Ah... O doce quente aroma do solitário café...”
(Triste Solidão - Beatriz Santos Gonçalves)
Meu demônio
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Meu querido demônio
Você volta a atacar
Volta a machucar
Me atormentar
Você me odeia
Por quê?
Nada do que eu fiz foi em vão
Mas você volta mesmo assim.
Não...
Há um ano