"Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita."
(Soneto LXX - Shakespeare)
Como havia dito, estou trazendo mais um texto.
Faz tempo que eu não posto um soneto, e eu amo os textos de Willian Shakespeare.
Espero que gostem deste texto tanto quanto eu!
No momento so gente.. Devo postar mais um ou dois textos, e depois o meu, que eu escrevi sobre uma situação vivida neste temporal que caiu no Rio de Janeiro.. =D
Beijocas Galerê!
Fui-me! _o/
Meu demônio
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Meu querido demônio
Você volta a atacar
Volta a machucar
Me atormentar
Você me odeia
Por quê?
Nada do que eu fiz foi em vão
Mas você volta mesmo assim.
Não...
Há um ano
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